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Call of the Sea é um indie bonito, desafiador e cativante

Enquanto eu lidava com os bugs de Cyberpunk 2077 no começo de dezembro, resolvi dar uma explorada no catálogo do Game Pass e encontrei um indie bem maneiro lançado recentemente: Call of the Sea. A produção do estúdio Out of the Blue e da Raw Fury parece uma fusão de conceitos que encontramos em obras de H.P. Lovecraft e filmes do Guillermo del Toro.

O game utiliza perspectiva em primeira pessoa, se passa nos anos 1930 e acompanha uma professora de artes com uma doença rara. Seu amado e aventureiro marido foi em busca de uma cura para a enfermidade em uma ilha e acaba desaparecendo.

O objetivo do jogador é ajudar a protagonista Norah a encontrar Henry, mas a personagem acaba se descobrindo durante sua misteriosa jornada em uma ilha no Pacífico Sul. Durante meu gameplay no Xbox Series X, fui presenteado com belos gráficos e alguns quebra-cabeças extremamente desafiadores. O grande destaque, porém, é a história.

História

Call of the Sea traz uma pegada cinematográfica, narrativa envolvente e um universo bem interessante. Os puzzles complicados me fizeram dar uma pausa na jornada algumas vezes, mas rapidamente eu voltava para o gameplay em busca de respostas para a história.

A jornada de Norah pela ilha do pacífico é cercada de mistérios sobre uma civilização antiga. Durante as fases, podemos ver a professora de artes evoluindo enquanto encontra sua essência no local. No final, ainda somos brindados com respostas interessantes sobre o universo do game. Além disso, Call of the Sea oferece uma escolha que carrega todo o peso do tempo que passamos com a personagem em sua viagem.

Para quem está ocupado com outros jogos, trago uma boa notícia: Call of the Sea não é muito longo e eu matei praticamente todo o game em um domingo. É uma experiência surpreendente e com um dos melhores finais que vi em jogos de história em 2020.

Call of the Sea - Launch Trailer - AVAILABLE NOW on PC and Xbox Game Pass

Call of the Sea está disponível para jogar no Game Pass de Xbox e PC. Atualmente o título é exclusivo de console no Xbox One e Series X/S. Com sua qualidade narrativa e gráficos bonitos, o projeto da Out of the Blue pode ser considerado um dos games mais interessantes para jogar nesse início de geração morno para os dispositivos da Microsoft.

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Por Mateus Mognon

Jornalista formado na UFSC e criador do Jornal dos Jogos, veículo que reúne as principais notícias de games com curadoria e aquele "jeito moleque" de escrever.