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Monitor ultrawide: 5 dicas para ver antes de comprar

Confira se um monitor ultrawide é a escolha certa para você!

Está pensando em trocar de monitor e cansou das telas tradicionais de 16:9? Comprar um monitor ultrawide pode ser uma ótima opção para quem precisa de mais espaço de trabalho ou quer uma experiência de visualização mais imersiva para jogar.

No entanto, com tantas opções no mercado, pode ser difícil escolher o modelo certo. Qual resolução é a melhor? E o refresh rate? Qual proporção escolher? Confira 5 dicas do Jornal dos Jogos para ajudá-lo a tomar a decisão certa ao comprar um monitor ultrawide!

1 – Você precisa de um ultrawide?

Monitor ultrawide Husky Tempest

Antes de mais nada, é importante determinar o que você precisa de um monitor e se a versão ultrawide é realmente necessária. Você está procurando por mais espaço de trabalho para dividir a tela e executar várias tarefas simultaneamente? Quer uma experiência de visualização mais imersiva para jogos ou filmes?

Caso as respostas sejam sim, o monitor ultrawide é uma boa escolha para você. É importante ter isso em mente devido ao preço e formato desse tipo de produto. Os dispositivos neste formato tendem a ser maiores e mais caros que as soluções de 16:9.

Logo, definir suas necessidades ajudará a restringir suas opções e a encontrar o monitor ultrawide certo para você, garantindo que você não vai se arrepender da compra.

2 – Resolução e tamanho

Agora que você tem certeza que está em busca de um modelo ultrawide, vamos aos pontos mais importantes: resolução e tamanho. Fatores que mais influenciam no preço, ambos merecem bastante atenção antes da compra.

A resolução é a quantidade de pixels que aparece na tela: quanto maior a resolução, mais detalhado será o conteúdo exibido. Monitores ultrawide possui uma área de exibição maior, o que exige uma resolução mais alta do que os monitores tradicionais de 16:9. Como isso funciona? Os modelos Full HD ultrawide contam com 2560 x 1080 px, ao invés do popular 1920 x 1080 px.

Os monitores ultrawide são mais compridos que os modelos tradicionais

Essa diferença é útil se você precisa de mais espaço de trabalho ou quiser uma experiência de visualização mais nítida. Enquanto os modelos mais populares e baratos vem com Full HD no padrão 21:9 com tamanhos partindo de 29”, é possível encontrar resoluções e tamanhos maiores.

Por aqui no Jornal dos Jogos, nós utilizamos um modelo da LG de 29”, que possui tamanho em altura similar a um monitor tradicional de 23”. A experiência do produto é excelente pelo seu custo, que fica em torno de R$ 1400.

Para quem busca uma experiência mais completa, vale a pena ficar de olho em modelos com resolução 2K, que ficam no meio de campo entre o Full HD e 4K. No entanto, é importante lembrar que uma resolução mais alta também pode exigir mais poder de processamento do seu computador, então certifique-se de que sua máquina tenha a capacidade extra.

3 – Verifique a taxa de atualização

A taxa de atualização é a velocidade com que uma tela pode atualizar a imagem exibida. No entanto, assim como a resolução, o refresh rate mais alto também exige mais potência do seu computador em níveis mais altos, o que deve ser levado em consideração para alcançar o melhor custo-benefício.

Os Monitores ultrawide focados em custo-benefício, como é o caso do LG 29WK600, contam com 60 Hz ou 75 Hz de taxa de atualização. Ou seja, o valor é similar ao que temos em Smart TVs ou monitores tradicionais na proporção 16:9 focados em baixo custo.

Para a galera que é gamer competitiva, também existem opções que trazem taxas de atualização mais altas, mas por um preço maior. Uma das opções mais em conta para quem busca esse atributo, o monitor ultrawide Husky Tempest 34” conta com taxa de atualização de 144 Hz e sai por valores na casa dos R$ 2300.

4 – Confira as conexões

Um fator importante, mas que pode passar despercebido na hora de comprar o monitor são as conexões.Certifique-se de que o monitor ultrawide que você está pensando em comprar tenha as conectividades que você precisa.

Os modelos mais baratos de monitor ultrawide costumam contam com conexões HDMI, DisplayPort e USB-A. Enquanto isso, alguns modelos mais modernos também possuem USB-C, bem como versões mais recentes das conexões de vídeo, garantindo uma experiência mais completa com consoles de nova geração e GPUs mais potentes.

Outra conexão é o áudio: alguns modelos contam com caixas de som inclusas, enquanto outros monitores ultrawide possuem apenas uma porta de 2,5mm — modelos baratos também não possuem Bluetooth nativo. Ou seja, vale a pena ficar de olho nisso na hora da compra.

5 – Fique de olho no preço

Por último, mas não menos importante, é importante levar em conta o preço quando estiver de olho em um monitor ultrawide. Existem opções para todos os orçamentos, mas é importante lembrar que existem grandes diferenças dependendo do tamanho de sua carteira.

Monitores ultrawide mais caros normalmente possuem funções adicionais: além de trazerem proporções mais robustas, incluindo versões como 32:9, modelos mais caros também podem contar com tela curva, soluções como HDR e taxa de atualização e resoluções mais altas.

Samsung Odyssey G9.

A Samsung é conhecida por investir em monitores ultrawide top de linha, com as melhores soluções tecnológicas. Para quem possui grana para investir, vale a pena ficar de olho na linha Odyssey, que oferece o que tem de mais potente para modelos desse gênero.

Por outro lado, para quem está em busca de custo-benefício, a LG é conhecida por oferecer monitores ultrawide modestos, mas que entregam uma experiência interessante. O modelo Husky Tempest também é bastante interessante, mas é importante levar em conta a instabilidade dos produtos da marca: por aqui, temos um monitor da empresa que já chegou com problema, o Husky Snow, mas ainda está funcionando após dois anos de uso.

No final das contas, certifique-se de pesquisar as diferentes opções e comparar os recursos e o preço para encontrar o monitor ultrawide que melhor atenda às suas necessidades.

Por Mateus Mognon

Jornalista formado na UFSC e criador do Jornal dos Jogos, veículo que reúne as principais notícias de games com curadoria e aquele "jeito moleque" de escrever.