A batalha entre o plano terreno e a Exoterra começou aqui no Jornal dos Jogos. Mortal Kombat 1 será liberado já chegou para os compradores da versão Premium, enquanto a versão base do jogo chega em 19 de setembro. A Warner enviou uma cópia antecipada do game para o Jornal e podemos afirmar: tá maneiro pra caramba.
Estamos jogando a versão do game no PC e já passamos cerca de quatro horas no game de luta da NetherRealm. Enquanto apenas arranhamos a superfície do que o título tem a oferecer, e uma análise mais profunda será liberada futuramente, já temos impressões iniciais com a experiência entregue em Mortal Kombat 1.
Mortal Kombat 1: veja todos os lutadores confirmados
Se você está pensando em comprar o jogo, confira a seguir nossas impressões durante o acesso antecipado — tudo sem spoilers, claro!
O começo de uma nova era
Sempre que a NetherRealm lança um novo jogo de Mortal Kombat, é como se toda a comunidade do game fosse “resetada”. Além de novas mecânicas, temos desdobramentos na história e novos personagens que se destacam, levantando discussões na internet.
Em Mortal Kombat 1, porém, esse conceito vai além: o jogo praticamente reboota o universo inteiro da franquia, mas sem esquecer de suas raízes. É um lugar bem peculiar, se pararmos pra pensar: não é toda franquia que consegue reiniciar todo o seu mundo, mas, ao mesmo tempo, manter pontos que vão fisgar os fãs de longa data.
Durante nossa jornada inicial na campanha, concluímos que o jogo chega no momento certo e com a premissa certa. O ano de 2023 ficará marcado na história dos games, e Mortal Kombat 1 é um capítulo bem interessante nesse mar de grandes lançamentos.
O ‘reboot justificado’, continuando eventos de MK11 Aftermath, apresenta a narrativa para uma nova audiência de uma forma bem interessante: mesmo que você nunca tenha jogado Mortal Kombat, o novo título da franquia será convidativo e bem introdutório, algo bom para um game que chega na nova geração de consoles.
Com gráficos de ponta, produzidos na poderosa Unreal Engine 4, o game reconta o conhecido universo de Mortal Kombat com mudanças interessantes e que tem potencial para conquistar tanto fãs da velha guarda quanto novos jogadores. A releitura oferece mais profundidade para personagens clássicos, permitindo que o público acompanhe suas narrativas do zero.
Enquanto as mudanças são convidativas para um público novo, podendo despertar interesse pelo universo estendido da saga, é ainda mais legal acompanhar tudo como ‘velho de guerra’ em Mortal Kombat. É interessante ver o jogo como um fã entusiasta, pois temos várias referências a linha do tempo passada, bem como mudanças tão grandes que acabam despertando curiosidade. É tudo novo, mas a tradição continua presente.
O jogo também representa muito bem o momento atual da Warner com a franquia Mortal Kombat 1. Além de estar bem bonito, o título parece bastante introdutório em sua história, além de bastante “amigável” com os lutadores — algo bem inusitado para um game que é conhecido por sangue e dilaceração. Como a dona da franquia está investindo em filmes blockbuster de Mortal Kombat, talvez esse posicionamento tenha como objetivo aumentar a base de fãs que “amam” os personagens.
Gameplay cinematográfico
Além da história estar mais elaborada, jogar a campanha também ficou mais interessante. O modo campanha traz o ápice da fórmula narrativa da NetherRealm, com lutas que acompanham o desenvolvimento dos personagens durante a jornada. Quer um exemplo? Raiden, um jovem lutador, não tem tanta habilidade em sua caminhada como guerreiro, o que o deixa com apenas um especial durante parte da jornada, por exemplo.
A mecânica de limitar os personagens ajuda a humanizar os guerreiros, principalmente do plano terreno, além de trazer um senso de evolução na jornada. Com os gráficos de ponta e as transições impecáveis, a experiência single-player está bastante cinematográfica na campanha principal.
Vale destacar, também, a localização em português brasileiro do jogo na campanha principal. Enquanto o modo Invasões acaba deixando a dublagem de lado, o trabalho de voz no modo focado em história está impecável, dando vida para momentos sérios e também piadocas no nosso idioma.
Em relação às lutas, temos um gameplay de pancadaria bem completo. A experiência é amigável para quem já conhece o jogo, com mudanças que garantem um frescor na fórmula da série. Os Kameo Fighters, novos personagens auxiliares, trazem novas formas de atacar e se defender. Um pena que, para isso, a empresa abriu mão das interações com o cenário, pois seria interessante ver itens das belas arenas de MK1 sendo usadas durante o combate.
Conteúdo extra e tela dividida
Além da campanha principal com a história renovada, os modos extras também estão bem interessantes. As Torres funcionam como sempre na parte do gameplay, além de trazer a fórmula clássica com histórias alternativas para os personagens. Uma ótima recompensa para quem busca por mais detalhes sobre a narrativa de cada personagem.
Já o modo Invasões é uma grande homenagem para a franquia em forma de tabuleiro. O jogador explora diferentes locais da série enquanto enfrenta inimigos em diferentes situações. É uma forma interessante de abordar o histórico da saga e garantir mais diversidade no gameplay de luta.
Ainda não tivemos muito tempo para testar as lutas online, mas tá bem divertido brigar no modo tela dividida em Mortal Kombat 1. O elenco está bem diversificado, dando um frescor para lutadores clássicos e apresentando personagens mais ‘esquecidos’ para uma audiência maior.
Assim como Mortal Kombat 11, o novo jogo da NetherRealm tem potencial para render por muitos anos, tanto em sua jogabilidade quanto em sua lore, que abre muito espaço para conteúdos interessantes. Vamos continuar jogando por aqui e, futuramente, traremos mais detalhes sobre a experiência completa de Mortal Kombat 1.
Sem versões para PS4 e Xbox One, Mortal Kombat 1 será lançado de maneira oficial em 19 de setembro no PC, PS5, Xbox Series S e X, bem como Nintendo Switch. A versão de computador do game está em promoção atualmente na Nuuvem.