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Mullet Madjack é um dos games brasileiros mais insanos que já joguei – Review

Vale a pena conferir esse novo jogo brasileiro, que traz gameplay imersivo e muito viciante

A indústria brasileira já nos presentou com vários jogos de qualidade, indo desde títulos como Horizon Chase até Pocket Bravery. Agora, mais um título que entra para o panteão de jogos brasileiros “Maneiros pra Caramba” acaba de chegar: Mullet Madjack.

Produzido pelo estúdio Hammer95, que possui uma equipe bem reduzida, e publicado pela Epopeia Games, o jogo é uma das experiências mais insanas que eu já joguei. Eu explico melhor tudo que esse game indie brasileiro oferece na breve review a seguir!

Um futuro distópico com pitada de TikTok

A maneira mais minimalista de definir Mullet Madjack é dizer que o jogo é uma mistura de jogos como DOOM, numa ambientação ao estilo Cyberpunk 2077 e com uma pitada de algoritmo de TikTok.

O jogo se passa em um futuro distópico com muita vibe de anos 90 e não esconde a inspiração em animes clássicos dessa época. E olha, a ambientação é de cair o c* da bunda: com uma dublagem em inglês caprichada, o game te transporta para um mundo digital recheado de referências noventistas.

O jogo possui gameplay frenético e imersivo.

Com gameplay em primeira pessoa, o jogo passa uma vibe que lembra os clássico da ID Software, mas não para por aí. O jogo adiciona personalidade em sua jogabilidade usando um mundo bem feito com pitadas de roguelite.

Tudo em 10 segundos

O jogador é uma espécie de mercenário que, assim como outros humanos nesse universo distópico, precisa de dopamina a cada 10 segundos pra sobreviver — assim como a galera que fica rolando o feed do TikTok infinitamente em busca de alegria.

Para conseguir o combustível de sua vida, o jogador precisa matar os robôs que dominam essa realidade, os robilionários. E, olha, é muito divertido fazer isso: o gameplay é rápido, ágil e bonito. Você simplesmente não vê o tempo passar enquanto está lutando para obter mais 10 segundos para sobreviver.

A jogabilidade é variada e viciante.

Com diversas fases, o jogador vai ganhando powerups, com mais de 50 disponíveis, para deixar o protagonista mais forte — e o gameplay ainda mais insano. Se você morrer, é realocado para um ponto anterior do mapa, toma uma zoadinha da fofa atendente que te acompanha e deve retomar o ciclo em busca de dopamina.

Campanha e gameplay infinito

A estética e o gameplay caprichado, capaz de viciar muito fácil, são os pontos altos do jogo. Mas é interessante notar que o estúdio também equipou essa experiência com uma campanha recheada de belas cenas e momentos interessantes, além de vários cenários para conseguir mais dopamina assassinando robôs.

Os brasileiros por trás do game também não limitaram o game para um certo tipo de audiência. Quem quiser jogar a campanha pode simplesmente usar o modo clássico que desativa o relógio e permite aproveitar a história e uma jogabilidade mais “tranquila”.

Mullet MadJack - Official Trailer 4K INDIEGAME FPS 2024

Por outro lado, também é possível aproveitar o modo infinito, com novos inimigos que nunca param. A campanha também tem uma ótima rejogabilidade, garantindo com que o conteúdo seja aproveitado ao máximo por quem curtir o gameplay.

Por fim, vale ressaltar também que Mullet Madjack é bem otimizado. O jogo é bem leve no PC e está recheado de opções de customização, incluindo para deixar a experiência menos “alucinada”. Quem tem monitor ultrawide também pode comemorar, pois o jogo surporta o formato.

Vale a pena jogar?

Mullet Madjack é um jogo imersivo e com gameplay bastante viciante. Se você gosta de ação acompanha de nostalgia, vale a pena dar uma chance a esse game brasileiro, que entrega bastante conteúdo em uma experiência otimizada no PC.

Para quem está receoso com o gameplay frenético, a dica é baixar a demo grátis que já está disponível na Steam. Assim, você pode ver se tem coração e adrenalina para aguentar essa experiência insana em forma de videogame.

Mullet Madjack pode ser jogado no PC. Uma cópia do game foi cedida pela desenvolvedora e a publisher para a produção desta análise!

Por Bianca Schinaider

50% gamer, 50% artista. Fã de The Sims, Diablo, Stardew Valley e tudo que der pra montar um personagem bonitinho.