Dentre todos os estúdios adquiridos recentemente pela Microsoft, a Double Fine acabou passando despercebida pelos olhos de muitos jogadores. Afinal, não é fácil um estúdio indie ganhar os holofotes quando colocado ao lado de gigantes como a Bethesda.
Porém, Tim Schafer e sua equipe mostraram seu valor com o lançamento de Psychonauts 2, sequência que vem cerca de duas décadas após o jogo original da franquia. A continuação mantém o charme do primeiro título da série e eleva seus principais pontos de gameplay e história.
O gameplay com poderes psíquicos e fases de plataforma impressiona pela diversidade de cenários e comandos. No entanto, o grande destaque fica para a história. Convidativa para novos jogadores e gratificante para os veteranos, a narrativa surpreende ao trazer uma imensa profundidade por trás de seus personagens caricatos.
Psychonauts 2 é uma grande sessão
de terapia disfarçada
Assim como o primeiro jogo da saga, Psychonauts 2 é uma grande sessão de terapia disfarçada. Além protagonista Razputin viaja na mente de heróis e vilões, arrumando bagunças, criando confusões e desvendando um grande mistério. Para dar um toque especial, ainda enfrentamos inimigos como Ataques de Pânico, Más Ideias e Remorsos. É muito gratificante limpar a alma batendo nesses conceitos.
Até mesmo para quem não é muito “gamer”, a história criada por Tim Schafer e sua turma consegue agradar e atiçar a curiosidade. Os segredos por trás de toda a instituição dos Psiconautas chama a atenção e movimenta um gameplay colorido, diversificado e cheio de referências. Além de ser empolgante para quem joga, Psychonauts 2 também é ótimo de assistir (a minha namorada adorou).
Disponível para PC e consoles Xbox e PlayStation, Psychonauts 2 é uma viagem que vale a pena para qualquer jogador que curte uma aventura cheia de surpresas. Não vou ficar surpreso ao ver essa produção concorrendo ao GOTY 2021, pois o prêmio de Jogo do Ano já foi vencido por Razputin Aquato aqui em casa.